
No silêncio da ausência
Tudo fala tudo grita
Dentro do ser que habita
Tal instante de beleza
É a vida em plenitude
Preenchimento de corpos
Ao encaixar de desejos
Aproximação se consome
Existe um outro silêncio
Esse é de triste alento
De solidão e vazio
De desenganos ao texto
Nada é claro, obscuro
Nada é real, ilusório
Tudo é confuso na mente
Não compreendido ao colo
Fecha-se em redoma tal ser
Imaginário em crer
Ser solidão seu destino
Restando apenas viver
Tudo ao óbvio é visto
Mas ultrapassar é preciso
Para enxergar na ausência
O ser humano essência
Nenhum comentário:
Postar um comentário