domingo, 26 de fevereiro de 2012
Ecos
No silêncio de um mundo
Muitas falas são previstas
como ecos de tormentos
invadindo nossas vidas
nesse instante tudo pode
sendo o homem onipotente
avançando horizontes
esquecendo de ser gente
no buscar de suas origens
ultrapassam sua essência
no barulho que se lançam
se afastam da clareza
o que vale está tão perto
no aconchego de um afeto
no mistério de um olhar
enxergamos o eterno
Um reinado
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Iluminado
Quando tudo parecia perdido
Foi encontrado
Quando tudo parecia sem fim
Foi esgotado
Quando tudo lhe fazia sofrer
Foi superado
Quando tudo lhe levava a chorar
Foi aprendido
Quando o mundo parecia acabar
Foi contemplado
Quando o amor surgiu para abraçar
Foi resgatado
Quando a emoção foi forte para doar
Tornou-se claro
Quando os olhos se abriram para enxergar
Foi acalmado
Quando Deus Sorriu para Acolher
foi para sempre
iluminado!
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Quando
Quando almas se amam
Entendem seus gestos
Promovem carinho
Ternura e afeto
Quando almas se amam
Tudo fica tão belo
E aos olhos fechados
Amando se enxergam
Quando almas se amam
Se sentem, se tocam
Mesmo longe percebem
A vida de perto
Quando almas se amam
Se acalmam doando
Se entregam em páginas
De vidas em verso
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Natureza
Eterna criança
Dançar é divino
É sentir-se voar
É dar asas ao corpo
Levitar num só sopro
A alma se alonga
Se encurta, se envolve
em passos tão longe
Mais perto da outra
Não chora, só sente
Não pensa, só vive
Não caminha, só segue
Não sofre, só ama
É o encanto da vida
numa alma que dança
sem ter medo das asas
de sua eterna criança
Praia de Itararé
"Praia de Itararé, praia tão linda
tua areia do meu corpo não saiu
e a minha marca está gravada ainda
debaixo daquele pé de abiu
Tens ondas enormes, tens sol, tens lua
e aquela ilha que é tua, só tua
meu coração não esquecerá jamais
deitado sobre ti esqueço o tempo
sinto na areia o calor do teu vento
e sinto paz que não tem mais fim
em ti deitado, torno-me criança
para pensar numa infantil lembrança
que também tu deves gostar de mim."
querido primo José Arthur Isoldi-1964
"Quero silêncio
não, quero barulho
bem alto, mais alto, estridente,
um orfeão de gralhas e mamutes
ao pé do ouvido de um ser demente
Quero agonia,
não, quero sossego
paz de câncer proliferando o mundo,
gemido criador e hilariante,
domando o homem, este ser imundo.
Quero revolta,
não, quero ORAÇÕES
de povos que dizem civilizados,
súplicas amargas e revoltantes
de um povo inteiro desregrado.
Quero...eu quero..
ora, sei lá o que quero
nada há de vir, por mais que se suplique,
chora o bom, ri o mau ou vice-versa
buscando uma utopia que se aplique."
poema de um autor desconhecido que amo muito..rs 1964
meu primo José Arthur Isoldi
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Viagem
Visito o passado
Repleto e farto
De tantas imagens
velando meus passos
visito o passado
e nele eu vejo
a eterna criança
que sonha em seu berço
visito o passado
na página vivida
na alegria sentida
no amor verdadeiro
retorno ao presente
dessa linda viagem
trazendo ao peito
preciosa bagagem
de vidas cruzadas
de sonhos concretos
de aprendizados tão fortes
como um livro aberto
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Melodias
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
carta ao meu amor
Ao meu amor quero dizer
Toda a sorte em lhe escrever
Pela dádiva que amar
Transformou o meu viver
Ao meu amor quero afirmar
Pelo imenso despertar
Onde a vida me abraçou
Sem jamais querer soltar
Ao meu amor quero tocar
Por seus olhos enxergar
A divina sensação
Do mistério que é amar
ao meu amor quero pedir
cuide bem do existir
pois faz parte de meus sonhos
os seus passos eu seguir
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