sábado, 29 de janeiro de 2011
Jardim de fadas
Memórias encantadas
Num jardim de fadas
De pequena gostava
Ao olhar ficava
no céu estrelado
Luzinhas piscavam
Memórias encantadas
Num conto de encontros
Alegria fazia
Da vida sintonia
Inocente menina
Vibrava e sorria
Memórias encantadas
aconchego tranqüilo
Na segurança do dia
Ser claro e colorido
No pincel fazia
Desenhos em quadrinhos
Memórias encantadas
De um tempo feliz
Espontâneo aprendiz
Da infante criatura
Era simples em ternura
Bastava acordar
pra ser real e feliz
Memórias encantadas
Um instante de euforia
Sendo menina por um dia
voltaria ao raiar do sol
trazendo nuvens coloridas
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
medo
O medo sempre acompanha
A vida de uma criança
Do escuro inseguro
A incertezas no adulto
De pés pequenos
Grandes caminhos
De pés grandes
Tempo reduzido
Preste atenção
Ao temor da razão
Quando da inocência
Tem-se clara visão
Mistérios da vida
Sensíveis olhinhos
Nada compreensível
Seres sem destino
Caminhos cruzados
Luz e escuridão
Certo e errado
Criança em oração
Não importa se crescemos
E adultos nos tornamos
Basta ao medo, respeito
Ao enfrentar desenganos
A criança permanece
Aos olhos de uma alma
Que na simplicidade clama
Pela luz da esperança
A espera
Na espera de um momento
Vivo ao som das melodias
Ao guiar-me pelas águias
Em vôos de euforia
Na espera sinto crer
Que o momento deve ser
Tudo aquilo que sonhamos
É bem mais que bem querer
Na espera faz-se planos
Artimanhas e castelos
Fantasias de um belo
Existir ao lado seu
Na espera colho flores
Das mais magníficas cores
Para no instante supremo
Lhe oferecer como prêmio
Na espera será certa
Comunhão de sensações
Inexplicáveis aos olhos
Só sentida aos corações
Que ao baterem afinal
Na sintonia dos sons
Possa-se ter na espera
a plenitude dos dons
domingo, 23 de janeiro de 2011
almas gêmeas
Num tempo certo
Num encontro incerto
Num lugar improvável
Um amor eterno
A passos lentos
Ao início contidos
A observar caminhos
a percorrer destinos
Magia aos sentidos
Luar tão amigo
Ternura em prosa
Mudando suas formas
da escrita aos poemas
fez-se juras amenas
transbordando carinhos,
de seres divinos
Descobertas intimas
descritas ao outro
Que de ser tão amado
Detalha seu rosto
O Amor percorrendo
Montanhas, cachoeiras
Ao tocar o horizonte
surgem almas gêmeas
sábado, 15 de janeiro de 2011
melodias
A harmonia que soa aos ouvidos
Ao mover caminhos
Ao cantar dos ventos
E dos passarinhos
São melodias raras
Frágeis ao soar
Simples a bailar
Corpos sem destino
Organiza esferas
Brinca com as feras
Cria novas eras
Livres e eternas
Basta se entregar
Acordes acordai
Belos violinos
Prontos pra dançar
É sinal dos tempos
Ser curto demais
Vamos reverter
vamos preparar
Revendo valores
firmando destinos
amando as flores
tirando os espinhos
É no amor, na fé
De uma alma só
Que em sua vida doa
Melodias fartas
Duplicando sons
Dançam várias almas
estrelas
Em certos momentos
Existenciais de um dia
Acorda-se ao brilho
De estrelas guias
Luzes ao céu
Luzes aos seres
Luzes no escuro
Luzes que flutuam
De criança logo sonho
De adulto enfatizo
Nada real aos olhos
Acerto os passos
E insisto
Ultrapassando barreiras
Pedras, espinhos em flores
Logo se acertam as cores
Sem preconceitos, sem dores
É na humildade do simples
Ser no infantil existir
Que seu caminho atinge
O brilho das estrelas.... sem fim
Eterna saudade
Como lidar com a saudade
Essa que chega mansinho
Sem pedir licença, aproxima
A adulta mulher, da menina
Voltar ao tempo é um giro
Um movimento perfeito
Indo ao encontro do belo
Recordar eterniza o sorriso
Revejo papéis sem formato
Depois barquinhos de fato
Balões lindos, coloridos
Olhos grandes encantados
Pular corda até cansar
Virar estrela ao luar
Correr de braços abertos
Para o mundo abraçar
É fácil notar que a saudade
Sendo motivo de risos
Só impulsiona a mulher
A continuar seu destino
Foi-se criança um dia
Viveu-se a pureza da vida
Sentiu-se o amor sem fronteiras
Ao permitir-se aceita
Viver da saudade transborda
Do aprendizado transforma
Para o presente da vida
Ser continuidade das formas
Resgatando a inocência
Trazendo amor à sua essência
Valorizando-se o pleno
De um eterno sentimento
uma caixinha
Dentro de uma caixinha
Cheia de fatos da vida
Vivemos do alegre ao triste
Os sentimentos que existem
Se de ninguém é poupado
Ser seu destino cumprido
Basta entendermos de fato
Que não estamos sozinhos
Dentro de seu coração
Emite-se grande paixão
Pelo viver liberdade
Eis a sua grande missão
Desse caminho ao longe
Ora estreito ora vasto
Sempre coragem , compasso
Nos passos ágeis e claros
Nunca desânimo se alastre
Pois o dia a dia é dádiva
É dom, é presente , aceite
Agradeça, ame, reaja
Faça do alegre seu lema
De seu coração, doação
De seu corpo, atitudes
De imensa gratidão
Pois ao final do caminho
Dentro da caixinha de brilhos
Só felicidade se sinta
Pelo instante aplaudido
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
fantasia
Quero ser pluma ao vento
Suave a levar-me cedo
Pelos campos floridos, imensos
De um colorido tremendo
De fábulas aos contos de fadas
Unindo as almas que crêem
Que a vida sem fantasia
Nada se tem, se copia
Pois sem a magia do amor
Tudo é tristeza, enganos
Tudo se torna sem cor
Quero ser pluma ao vento
que me leve aos braços eternos
sinos em sinais amorosos
melodias em prosa e verso
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
O choro da terra
Novos tempos
Nova Era
Movimentando a esfera
Reações já esperadas
Pelo choro dessa terra
Onde vai insensatez humana
Movida pela ganância
A fazer vítimas sem par
Da natureza sem paz
Consomem-se frases de efeito
Demonstram-se falhas ao leito
Contam-se lágrimas infantis
No olhar de menino com medo
Novos tempos
Nova Era
Movimentando a esfera
Reações já esperadas
Pelo choro dessa terra
Quando será o despertar
Para uma vida vibrar
Na segurança do mínimo
Poder dormir e acordar
Sinais dos tempos afloram
Banalidades se formam
Vidas perdidas ao lado
seres sacrificados
É momento acordar
É certo enxergar
É preciso querer
A VIDA VALORIZAR
Novos tempos
Nova Era
Movimentando a esfera
Reações já esperadas
Pelo choro dessa terra
Em solidariedade a todos que morreram em enchentes e catástrofes..
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Anjos dançantes
Por mais que se permita
Ao pensar na vida
Certos desafios
Sendo melodias
Ao jardim de flores
Ao correr caminhos
Se é criticada
Pelos duros espinhos
É montanha ao longe
Para ser vivida
Entre grandes festas
Entre almas guias
Tanto esplendor
De tamanho crer
Basta se doar
Ao eterno ser
Ao caminho afirmo
Minha sintonia
Continuo certa
Em minha alegria
Nada abaterá
Meu ser tão pequeno
pois ao céus procuro
grandes sentimentos
Acredito em crer
sendo Fé constante
Me levar ao som
De anjos dançantes
domingo, 9 de janeiro de 2011
missão
Sentir o respirar
Intriga-me demais
de criança pensava
Por que existo
Se sou amada
O coração a bater forte
Compassado
Em cada fato
Na emoção do instante
Este bate acelerado
Enxergar a vida à frente
Ao lado sendo abraçada
É dádiva de almas
Que amam e são
Amadas
Perceber em cada ato
Sendo carinho de fato
Dando valor ao simples
Vivendo o simples de fato
Hoje sinto,enxergo, percebo
Que existo por ato divino
na pequenez de meu ser
Minha missão eu confirmo
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
romancear
Amar sem romancear
É como ir á praia
E não entrar ao mar
Amar sem romancear
É deixar de sentir
O doce ao beijar
Amar sem romancear
É não dar ao toque
O cuidado especial
Amar sem romancear
É não ter ao olhar
A visão dos detalhes
Amar sem romancear
É deixar de vislumbrar
Rosas nos quintais
Amar é na verdade
Romancear ao toque suave
Nos detalhes do olhar sereno
No cuidado de corpos pequenos
Ao sentir expostos, completos
A ternura, a vida, a dança
Romanceando suas vidas
Vivendo de esperanças
domingo, 2 de janeiro de 2011
sábado, 1 de janeiro de 2011
Amor I Love You
Marisa Monte
Composição: João Higino Filho
Deixa eu dizer que te amo
Deixa eu pensar em você
Isso me acalma, me acolhe a alma
Isso me ajuda a viver
Hoje contei pras paredes
Coisas do meu coração
Passei no tempo, caminhei nas horas
Mais do que passo a paixão
É um espelho sem razão
Quer amor, fique aqui
Deixa eu dizer que te amo
Deixa eu gostar de você
Isso me acalma, me acolhe a alma
Isso me ajuda a viver
Hoje contei pras paredes
Coisas do meu coração
Passei no tempo, caminhei nas horas
Mais do que passo a paixão
É o espelho sem razão
Quer amor, fique aqui
Meu peito agora dispara
Vivo em constante alegria
É o amor que está aqui
Amor I Love You (8x)
"... tinha suspirado,
tinha beijado o papel devotamente!
Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades,
e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas,
como um corpo ressequido que se estira num banho tépido;
sentia um acréscimo de estima por si mesma,
e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante,
onde cada hora tinha o seu encanto diferente,
cada passo condizia a um êxtase,
e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!"
Amor I Love You (12x)
recriar
Existir em certo modo
É simples no não pensar
Basta aceitar o óbvio
E dele não se afastar
Já ser humano complexo
Não lhe bastando existir
Teima em ser mais do que óbvio
Vivendo arestas sem fim
Nisso perde-se tempo
Tempo precioso demais
Deixando o simples de lado
Muito da vida recai
Mas nada é fim é início
De sempre recomeçar
Recriando seu tempo
É sua vida mudar
Sábio é aquele que enxerga
Em tudo seu tempo real
Pressentir vida ao longe
É assumir o imortal
Viva no hoje o momento
Pense no que fora um instante
Para que seja ao futuro
Felicidade constante
Feliz por completo
Um novo tempo
Tempo de luz
Tempo ao relógio
Tempo aos segundos
De um minuto
Que nos seduz
Sinais de vida
Sinais da lida
Sinais tão simples
Como seria
Ser por viver
Sentindo um prazer
Só pelo fato
De ter acordado
Pra tantas verdades
As claras do dia
À alma agita
Em simples versar
Sabendo ao certo
Ao tempo
Ao sinal
Foi feliz por completo
Viveu-se o eterno
Da estrela
Ao luar
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