domingo, 31 de outubro de 2010

do branco ao cetim


Se pudesse ser uma rosa
Seria do amor ofertada
Ao ser amado que envolve
Cada pétala como valsa
De uma linda história
De uma linda canção
De uma imensa ternura
Que move o coração
Dela de cor radiante
Seria tão ofuscante
Para trazer ao cetim
toda mensagem vibrante
Vermelha na cor de sangue
Sangue na vida intensa
Mistura de dois semblantes
Mistura de amor é instante
é rosa é seguro é branco
é paz vivendo seu pranto

muito perto


O amor tão pretendido
Está perto bem escondido
Dentro do ser que tal lamento
Busca no outro aconchego
Basta enxergar-se um pouco mais
É amor que transmite ao olhar
Sendo fácil ofertar
Pois transborda de seu peito
Muita ternura ao cantar
Diversas maneiras são corriqueiras
Da musica ao ser amado
Da flor ofertada ao amigo
Das palavras do universo sombrio
É quente ao fundo percebe
Quem sensível é obsoleto
Camufla-se ao som de asas
Certas carências de fundo e de centro
Ao longo da caminhada
Recordações viram graças
Lembranças de uma vida
Repleta de muitas páginas
Como dizia uma amiga
Sábias palavras benditas
O amor que tu tanto procuras
exala uma alma que é pura
que é ....tua

Ver para crer
Tudo se move ao meu ver
Crendo que o homem deve ser
Capaz de aceitar sem temer
Nem tudo se explica é ilusão
A vida é mistério é paixão
Basta perceber o amor
Que cumpriu com sua missão
Nossa existência nesse mundo
É sublime e tão profundo
É permissão de tantos sonhos
Realizados num só conto
Ver para crer
Deixar-se tocar sem relutar
Compreendendo o ser humano
Com suas dúvidas e enganos
Isso é amor maior do mundo
ensinamento tão sublime
vivenciado em melodias
de vidas inteiras
chegando ao destino
felizes os que não viram
pois enxergarão sua glória
ao soar de belos sinos

domingo, 24 de outubro de 2010

seus pensamentos


A impressão que sinto
As vezes ser tão difícil
Entender o movimento
Do aperto que dá no peito
De quem sofre por viver
Ao lado de um certo mundo
Onde tudo se organiza
Se permitindo na vida
Certo prazer descontido
De momentos vividos ao lado
Numa corrida a cavalos
De palavras ao vento
Sem segurança do tempo
Que com rapidez me consome
Sinto fome de momentos
Sinal de certo preceito
Atitude seja a saída
Sair do falar é o segredo
Pondo em prática tal vivência
Eis a vida em movimento
Cuidado com seus pensamentos
Deus te guie segue atento!

laço vermelho


Tudo que vejo
Tudo que faço
O coração que comanda
O som de meus passos

Ora calmos
Ora nem tanto
Sigo em frente
Fazendo o presente

Linda tarefa
De grande alegria
Pois verdade se clama
Coração não se engana

É certa a estrada
De tantos jardins
De tantas clarezas
Causa certa estranheza

Quem é esse ser
Que o coração vai à frente
Abrindo caminhos
Ao sons de trompetes

Coragem menina
Firme em sua trilha
Equilíbrio nos pés
E fé na sua vida
Ao chegar o que será
Não importa o tempo ausente
O instante é o presente
Abra o pacote a sua frente

Tenha coragem o laço é vermelho
É coração que leva ao peito!

pequena alma


Circunstâncias de uma vida
Sonhos que eram perfeitos
Amores idealizados
supremos ao olhos faceiros

São as visões de menina
Num solo de tantas vidas
Gerações de certa família
Que ao amor se teve liga

É ternura é caridade
Na ausência de tanto apego
No abraço carinhoso
Tem-se laços acônchego

Só se nasce
Só se morre
Mas na vida
É junto a sorte

Unidos no sofrimento
Unidos na alegria
Unidos num só instante
Unidos ao ser amante

É intensa a carência
É exagerada certeza
Onde o castanho enxerga
Toda grande alma pequena

meu lamento

Vivo certo momento
De aquietação ao peito
Onde as lágrimas se formam
Num instante ao pensamento

Não permitidas ,falta de tempo
Me recolho em meu lamento
Desviando a emoção
relendo meu coração

É conseqüência de atos
Fatos razões ansiedades
Emoções de tal valia
Que me faz sentir saudades

Do tempo que só chorava
Por vontade de um doce
Por cair da balançinha
Ou por minha mãe estar tão longe

Hoje as lágrimas são as mesmas
São salgadas ao sentir
Mas os motivos diferem
O sabor do existir

Sigo em frente em meu lamento
Na fé dou segmento
Onde a fortaleza adquiro
após as tempestades que enfrento

minha sina


No caminho do amor
Vejo certa dor
Quando da rosa entregue
Os espinhos se enxerguem

No caminho do amor
Vejo certo no errado
Fidelidade na alma
Ao sentimento doado

No caminho do amor
Vejo certa ternura
No olhar que tanto ama
Que de lágrimas se enxuga

No caminho do amor
Vejo certo vazio
No silêncio preenchido
Por um turbilhão de emoção

No caminho do amor
Vejo tanto colorido
Clareando o infinito
De estrelas ao coração

No caminho do amor
Vejo certo crescimento
Ansiedade contida
No bem querer que habita

No caminho do amor
Vejo plenitude
A certeza que viveu
Amplamente a virtude

No caminho do amor
Permaneço minha trilha
Mesmo que quietinha
Seja a minha sina

Onde os sinos que tocam
Alegrem sempre meus dias
Suavemente a lembrar
que te amo minha vida.

sábado, 23 de outubro de 2010

meu traço


Ao respeito íntimo ao peito

Sinto ocupar certo espaço de corpo

Sinto elevar-me a sombra

De minha vida de sonhos

Sinto que chora a criança

Pela tristeza humana

Indefesa criatura

Anjos pequenos de candura

È confuso aos olhos

Tantos movimentos precisos

Que de tão preciosos

Só encontramos amigos

É terra dos justos

É grito do bem

É sina da alma

Amar sempre além

Sinto ao final

Do começo trilhado

Que sou do tamanho

Real de meu traço

Que seja o bastante

Pra certa firmeza

Doçura do mel

Intensa beleza

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Pequena na arte



Escrever , cantar, dançar


Ler, amar, chorar, sentir


Faz parte da vida nela existir


Num circulo intenso


De grandes momentos


Sinceros carinhos


Enganos destinos


Basta permitir


Não permitindo


Só aceitando


Da vida ser humano


Escrever, cantar, dançar


Ler, amar, chorar, sentir


Faz parte da vida


E dela sou parte


Pequena na arte


De amar e sorrir


domingo, 17 de outubro de 2010

silêncio



No silêncio da ausência


Tudo fala tudo grita


Dentro do ser que habita


Tal instante de beleza



É a vida em plenitude


Preenchimento de corpos


Ao encaixar de desejos


Aproximação se consome



Existe um outro silêncio


Esse é de triste alento


De solidão e vazio


De desenganos ao texto



Nada é claro, obscuro


Nada é real, ilusório


Tudo é confuso na mente


Não compreendido ao colo



Fecha-se em redoma tal ser


Imaginário em crer


Ser solidão seu destino


Restando apenas viver



Tudo ao óbvio é visto


Mas ultrapassar é preciso


Para enxergar na ausência


O ser humano essência





sábado, 16 de outubro de 2010

desencontros



As vezes percebo ao instante


Como inspirações errantes


Que ao sonhar com encontros


Humanos criamos contos



Perspectivas corretas


Nada sairia de fora


Tudo perfeita harmonia


Imagem maravilhosa



Era só esperar ao tempo


Que de momento eterno


Seria instante alento


De criança ao feto



Eis desencontro ao caminho


Grandes fogos grandes matas


Ao fumaçar sentimentos


Entrando neles as farpas



Desse contexto se resta


Na chegada de tal alma


Desasossego desalinho


Da menina eu seu vestido



Tudo se faz sem notar


Ansiedade de tal susto


Faz no outro perceber


Sua imagem se perder


Desencontros e sem culpas


Nada podendo controlar


Tendo afinal só sentimento


Compreensão acalentar



É a vida em seu preço


Nada sendo óbvio é real


onde enxergar realidade


É necessário sempre amar


Permita-se e verás


Não permita e seguiras

Coralina




Era tarde de um retorno


Diário passeio certo passo


Ao deparar de certo fato


Tão clamante de socorro



Era senhora em seus ombros


Tal carregava um fardo


De entulhos arrastava


Naquelas rodas cansadas



Ao olhar me fiz de pronta


Lá estava ao seu lado


Propondo-me a ajudá-la


ao fim eram quatro passos



Aproveitando o momento


Envolto a tanto aprendizado


Fui logo perguntando


Como chamava tal encanto



Prontamente num sorriso


Tão puro nunca visto


Já sem beleza do tempo


Respondeu-me Coralina



Eu cansada do tal peso


Balbuciei num alento


Que dureza era aquilo


A que preço o sofrimento



Ela sempre sorrindo disse


Que trabalho abençoado


Pois daquele pesado fardo


Vinha na vida seu sustento

Fiquei a enxergar seus olhos


Brilhantes ao falar da luta


Eu já nem fôlego tinha


No auxílio à sua lida



Percebi por um momento


Quem estava ajudando ao contexto


Era Coralina a Ines


E não Ines a Coralina



Das imagens de um instante


De presente me veio a mente


Como se a cruz carregasse


na ajuda ao semelhante



ao despedir-me suave


olhou-me timidamente


como duas grandes amigas


beijei a face de Coralina



retornando em meus passos


de alma leve confesso


quase levitava em versos


de tanto peso tirado



Minha alma agradecida


Aos braços abertos dizia


Obrigada ao Divino Mestre


Pelo momento de tamanha prece



Atitudes são necessárias


O medo sendo vencido


O humano e solidário


Cumprimento do destino



Já sei buscar sabedoria


É no pequeno que habita


Nas arestas da vida sofrida


O segredo da felicidade





espinhos



Por que eu me pinto


Por que o colorido


Para desabrochar a rosa


Ou arrancar os espinhos



Por que nos portamos


A maioria das vezes


Como zumbis ao acaso


Guiados no espaço



Será comodismo


Será o incerto


Será que é preciso


Ao grupo estar perto



Por que manifesto


Dúvidas ao destino


Querer ser eu mesma


É ser louca indefesa



Por que eu procuro


Ao profundo ser rocha


Ao divino as bênçãos


Ao amor as respostas



Valorizando o certo


Diminuindo o erro


Praticamos valores


Elevamos os seres


Arrancamos espinhos


Desabrochamos em flores


Assim eu me pinto


Assim são as cores






contrastes



Doação e vaidade


Na intenção proximidade


Basta um olhar no pensamento


Pra disvirtuar a caridade



Peculiar articuloso


Ao fundo só um espelho


É cuidado desapego


Na doação acolhimento



Fica claro na vaidade


Uma aparência ao ser doada


Na intenção se tem verdade


Daquele ato em sua falha



Que se espera só vazio


Da vaidade ilusão


Sem respostas


Ao vento leva


Sem amor


Nada se espera



Já doação é certa a trilha


Recompensa não pretendida


onde ao doar se tem certeza


De uma vida preenchida



Vaidade


Doação


Ilusão


Acolhimento


Eis o contraste


Eis o mistério


Da alma humana


Em hemisfério


Humildade contrapesa


faz enxergar a claridade


A verdade sendo meta


De uma vida na passagem


Ainda é tempo


Tome coragem


Mergulhe-se na evidência


Doar-se é o segredo


Eternidade indefesa!





olhar e enxergar



Aos olhos se vêem


Aos olhos se enxergam


Tais visões fantasias


De fadas e guias


Esperanças de vida


Anseios ao peito


Futuros colhidos


Aos olhos faceiros


Olhando se fala


Mil gestos desenha


Movimento de cores


Denotam temores


É fácil perceber


Ao olhar que sorri


Maravilhas sentidas


Na alma que habita


Ao momento se fecha


Os olhos cerrados


O amor manifesta


Aos sentidos do corpo


E ali se aquieta


realiza um sonho


Olhando o amor


Enxergando seu rosto


Está em suas mãos



Grande descoberta


Faz-se aberta


Quando permitida


Ali se aquieta



Tudo é permissão


Na paz na união


Nada se aglomera


Dentro do coração



Temos a saída


Bem antes da chegada


Basta aceitá-la


Se for ocasião



Está em suas mãos


Tal fato presente


Torná-lo lembrança


Torná-lo ausente



Nada de pressa


Tudo se enxerga


Calma se instala


Sempre nas asas



Voa tranqüilo


Atento amigo


Estás no caminho


Do amor sem escalas





quinta-feira, 14 de outubro de 2010

basta abrir



Portas se fecham


Portas se abrem


A todo instante


toda eternidade


Sempre imensas


Ou pequenas


Curiosidades


Mistérios


Atrás delas


Se instalam


Existe medo


Ou nem tanto


Alguns se arriscam


Ao tempo


Ouvem-se vozes


E cantos


Ao apertarem seus passos


Rumos certos


Rumos exatos


Basta abrir


Isso é fato


força e amor


Ao seu lado


Grande destino


Traçado


Daquela porta


Que um dia


Soube enfrentar


Sua vida

analogia do mel



Ao caminhar pela vida


Alegremente festiva


Tal menina crescidinha


Ainda prende e aprende


Que tanta surpresa ao passo


Se faz semelhança e cores


Ao vislumbrar nos olhares


Certas marcas nas flores


Ao confundir entre os corpos


A anatomia dos seres


analogia nas folhas


De montanhas e curvas


Aos riachos suaves


De perfumes e aromas


Doces adoçicados


Da seiva das flores


Ao mel dos


amores

pensando com o coração



Visivel rosa


No vermelho roga


Ao pensamento clama


Ao coração situa


O ser amado doa


Tal vida realiza


Num mundo completa


Solidão de almas


Que ao unir-se em festa


A paz se manifesta

fêmea



Será possível


Determinar a força


Embutida num ser


Que acalenta a sede


Da criança indefesa



Será possível


Visualizar suavidade


Na firmeza de atos


Ao defender sua prole



Será possível


Sentir a meiguice


Do olhar amante


Que te chama ao lado



Será possível


Ser fêmea ao amar


A luz do luar


Coberta de flores



Será possível


Viver tal contraste


Na paz do silêncio


Num mundo


A parte



Sim...


É possível


Ao amor se completa


A fêmea


Liberta


A alma celebra


terça-feira, 12 de outubro de 2010

estória que vira história






hoje escutei uma estória igual a tantas outras, mas que de certo modo, me tocou a alma.
Era uma vez um castelo numa montanha alta que chegava a alcançar o céu com sua torre imperiosa, onde de luz só tinha as estrelas e como guia a lua, sua companheira.
Nele morava uma princesa, que de realeza, só tinha a descendência, pois era simples como uma camponesa.
Certo dia em certo tempo do universo, quando passeava num campo verde dessa mesma montanha,a princesa avistou um arco-iris, lindo, de cores vibrantes e de intensidade suave.
De repente saiu dentre as cores um certo principe, de armadura digna, de passos certos e de doçura no olhar.
Desde aquele dia nunca mais ouviu-se falar da tal princesa, camponesa de tal castelo.
A não ser quando ao céu, notava-se entre as nuvens, cores em tons de rosa intenso

certa estória que de real seria ilusório..ou que de ilusório..seria real..vivências no amor de certo ser..