segunda-feira, 23 de maio de 2011

Meu berço


Ai que saudades que tenho
Da madeira de meu berço
Lembro tanto que das grades
Ficava em devaneios

Engraçado meu pensar
De criança ao despertar
Ficava olhando as pessoas
Andando de lá pra cá

Lá era o meu mundo
Acolhedor e quentinho
Ficava o tempo todo
Roçando os meus dentinhos

Na madeira de meu berço
Que trazia um conforto
Distraindo as mãozinhas
Ansiava pelo encontro

Daquele colo macio
Da voz que era suave
Dos braços que se estendiam
Aos passeios pelo parque

Era um anjo maternal
Mostrando-me outro mundo
Sem as grades de madeira
O meu berço do futuro

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