terça-feira, 28 de dezembro de 2010

sua face


Na verdade
Tudo é passageiro
Tão ligeiro
Como sopro
Como vento

Giramos e estamos
Por motivos e sentidos
É certo nosso passo
Sinal de suave vestígio

Precisamos acordar
os sonhos realizar
O máximo do amor
Que queremos ofertar


Num momento
Estamos rindo
Noutro nem sempre sorrindo
Nessa variada emoção
É necessário equilíbrio

Nesse giro que existimos
Certa vertigem acompanha
Provando que somos seres
a bailar como crianças

Interagindo num parque
De diversão a fantoches
É certa alegria e ilusão
Num movimento de olhares

Acolha, não perca sua essência
Por mais que reflita incerteza
coragem mantenha ao caminho
Sua face que é seu destino

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