terça-feira, 21 de fevereiro de 2012


"Quero silêncio
não, quero barulho
bem alto, mais alto, estridente,
um orfeão de gralhas e mamutes
ao pé do ouvido de um ser demente

Quero agonia,
não, quero sossego
paz de câncer proliferando o mundo,
gemido criador e hilariante,
domando o homem, este ser imundo.

Quero revolta,
não, quero ORAÇÕES
de povos que dizem civilizados,
súplicas amargas e revoltantes
de um povo inteiro desregrado.

Quero...eu quero..
ora, sei lá o que quero
nada há de vir, por mais que se suplique,
chora o bom, ri o mau ou vice-versa
buscando uma utopia que se aplique."

poema de um autor desconhecido que amo muito..rs 1964
meu primo José Arthur Isoldi

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