domingo, 11 de setembro de 2011

Sempre


Perdoa-me por existir
Perdoa-me por insistir
Perdoa-me por não estar
Perdoa-me por me ausentar
Perdoa-me por não enxugar
Tuas lágrimas ao luar

Perdoa-me a tua sombra
Perdoa-me não ser a minha
Perdoa-me a solidão
Perdoa-me a todo instante
Perdoa-me sentir teu beijo
Abraçar meu coração

Ao final foi o começo
De um telúrico amor perfeito
Na distância de dois templos
Ao sentir algo desfeito
Duas almas tão presentes
Perdôo-me te amando sempre

Um comentário:

  1. Sempre é bom voltar aqui e ler seus poemas,que me atravessam,como uma lança de luz.Beijos admiradores.

    ResponderExcluir