quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Estranho


Era um ser pensante
De tempos, viajante
Em épocas tão distantes
Estranho ao presente

era um ser amante
querido por inteiro
ao olhar-se no espelho
sente marcas em seu peito

era um ser carente
de pedaços, aparente
no vazio de sua mente
reaprende a ser gente

juntando a cada dia
uma parte de sua vida
um passo a cada esquina
um sorriso sem medida

Um comentário:

  1. Que bela tua poesia, nos faz viajar nas

    imaginações da vida, levando-nos a momentos

    íntimos de nossa natureza humana.

    Felicidades minha irmã maravilhosa.

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