sábado, 2 de julho de 2011

O pequeno tempo


Qual o tempo
Do sofrimento
Na consciência
De um lamento

Qual o tempo
Da amargura
Quando se deixa
De ser criança

Qual o tempo
Do grande medo
Do aprender
Sem nenhum erro

Quanto tempo
Ainda teremos
Para entender
Que sempre é tempo

De ser feliz
Sempre sorrir
De aceitar
Nossos limites
de libertar
sem resistir
no pequeno tempo
Do existir

Um comentário:

  1. É isso mesmo, minha querida Inês!
    Sempre é tempo de aprendermos, sobretudo com os próprios erros; afinal, só não erra quem não se arrisca a viver. Só não erra quem congela a experiência vivencial dentro da gaveta do que é conhecido, seguro e confortável.
    E sorrir, minha cara, é imprescindível para que vida seja levada com a leveza que merece, pois seriedade não tem nada a ver com sisudez; esta é sinal de um espírito fechado para a maravilhosa oportunidade evolutiva que a vida nos oferece diariamente.
    Bjs

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