terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Realidade do ventre


Realmente a realidade
Quando vista com seriedade
Traz questões vitais
Ao sonho que se constrói

Realmente a realidade
Nua e crua de verdade
Promove fluir lentamente
Como ondas de certos mares

Realmente a realidade
Volta e meia se apresenta
Forte, soberba, indefesa
No meio de tantas vaidades

Realmente a realidade
Assusta , amedronta o destino
Daqueles que sofrem por crerem
não existir o divino

O que realmente importa
Numa vida bem vivida
É lutar para na lida
Ter motivos de alegria

Nada melhor que ao partir
Olhar pra trás e sentir
Que viveu na realidade da vida
sonhos que muito se quis

Afinal nesse mundo infinito
De tantos são os destinos
Quem disse que ao acordar
Seria tão fácil amar?

Por isso, procuro equilíbrio
Para semear meu destino
E dele gerar para sempre
A realidade do ventre

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