domingo, 16 de maio de 2010

onde pulsa o sangue



vivendo ao sabor do tempo


levados pelo vento


ora norte


ora sul


ora nem tanto


oras que canto?


é tamanho sentir


que não cabe


ser ou não ser


pensar talvez


nem sempre seja


a melhor saída


ao futuro distante


no presente constante


sinais de emoção


a flor da pele arrepios


amarras desfeitas


do instante ao desafio


de tornar aquele tempo


na eternidade dos anjos


memórias humanas


orientam imaginam


dando vasão à novos encontros


criativos amores


são visões de flores


imensidão de um horizonte


talvez tão próximo do local


da onde pulsa o sangue


o amor é assim


é perto é forte


movimento suave


silêncio vazio


da onde se sente


completo


mais nada


preciso


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